Por Ana Paula Perissé
taça sinuosa
em lugar de luz esmaecida
há rubor´quase´esmeralda
de giros anteriores
mexendo os quadris
ele te balança
tal como fêmea
emocionada¨
¨cio de cristal
tcheco
quando terminar
de gemer ao vidro
todo meu sangue
ondulado
restará nesta taça
(teu perfume
me gira em náuseas
generosas)
e a cada tez
acarvalhada
que me desfizer
nua
será recomeço
de final intenso
para 1´mundo
sem terroir
¨novo
de outrora
ancas rosadas
elegíacas
.
.
.
só e espiraladas.
Nenhum comentário :
Postar um comentário