sábado, 6 de agosto de 2016

Asas brancas

Por Meriam Lazaro




Quando a noite principia ergo ao céu o olhar em prece.
Peço que as dores do dia não dissipem a esperança...
Desta angústia (que é tão minha) a humanidade padece.


Luzes se acendem na ilha como o brilho da ribalta.
Patos se erguem em voo até onde a vista alcança.
Longe, as águas do rio, tremeluzentes em prata...


Sob as estrelas de outono passa um bando de asas brancas.
Da janela, em silêncio, agradeço a hora santa!

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