Nos meus
surtos, nos meus tombos
quando
esperam de mim
muito mais do que consigo ser
muito mais do que consigo ser
nos meus
escuros, nos meus ossos
a dor queima
e me abre
para um
outro amor renovado
também
tumor esfera enigma
o que não
esqueci são as risadas
e os choros
que chorei, baixinho,
tentando
não acordar as almas,
as pessoas
amadas e distantes de mim,
sem saber o
porquê das lágrimas
dos risos
fugirei de
palavras vazias
plantarei
nessa terra mesmo
sem esperar
que façam o inventário
da minha
dor poética
bem debaixo
dessa janela
o Tempo
floresce em delicadas estações.
Você pensa
que nada muda,
e se
engana,
negando a
força desse novo galho
alicerce
de tudo
sempre mudando.
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