terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Mistério

Por Denise Fernandes




Quanto mais invento
 
mais desvendo os mistérios do meu ser.
 
essa dentadura
 
essa solidão
 
o sangue quente dentro do seu caminho,
 
até espinhos,
 
reinventados.
 
Observo a matéria profunda e ela se move.
 
a avenida comprida,
 
o porquê da história;
 
a morbidez, amor,
 
pode ser um rápido aviso
 
(esse momento foi muito árduo
 
para ficar em branco);
 
o mistério era essa sufocante reedição de mim.

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