Por Meriam Lazaro
Alguém já lhe pediu para dizer quem é você? É comum nos blogs e sítios da internet onde postamos nossos textos haver espaço para que se escreva uma apresentação, o chamado Perfil. Até hoje não encontrei nada que me distinguisse dos demais para ali escrever. Nenhuma modéstia ou sabedoria como o dito socrático "Só sei que nada sei", pois quem diz nada saber ao menos isto sabe.
O mais fácil não seria começar pelo nome, pode alguém se perguntar. Bem, segundo minha mãe o nome escolhido seria Mirian, como tantas por aí, ou Nair. Nomes de duas amigas dela, que se chamava Julieta ou Júlia - conforme a ocasião. Vejam bem, já a minha mãe era enrolada com essa coisa de nome. O certo é que detestava ser Julieta e lá pelas tantas conseguiu trocar de nome para Júlia.
De volta ao Meriam, na hora de datilografar o documento (naquela época não havia uso de computador para este fim) algum anjo travesso disparou a letra errada. Anos depois solicitei a segunda via da Certidão, quando soube que no Livro de Registro eu era Mirian! Consagrado o errado como certo pelo uso, facilmente obtive retificação para Meriam. Assim perdi a oportunidade de deixar de repetir e explicar meu nome vezes sem conta.
Semana passada o supervisor de um setor da empresa passou de mesa em mesa para apresentar a nova colega de trabalho para nós. Do outro lado da sala alguém falou: “- Essa eu quero ver!”. Ouvidos atentos, o supervisor se viu então numa saia justa! A colega nova, a quem eu já havia me apresentado na hora do almoço, ajudou. “- Ele não se lembra, mas depois que me dizem o nome uma vez eu memorizo. É Meriane!”...
Será possível que se descubra a singularidade de uma pessoa numa palavra? Que tal, delicadeza? Há também a opção numérica; escolhido o número 8 se teria a oportunidade de representação do infinito como sonata inacabada ou de liberdade nas asas da borboleta 88. Melhor seria se identificar como amante da natureza, como o extraordinário Augusto Rushi, que amava beija-flores e orquídeas? Ou como já fez uma criança, que inocente se identificou como antena de televisão? De minha parte prefiro um sinal, o pontinho reticente...
O mais fácil não seria começar pelo nome, pode alguém se perguntar. Bem, segundo minha mãe o nome escolhido seria Mirian, como tantas por aí, ou Nair. Nomes de duas amigas dela, que se chamava Julieta ou Júlia - conforme a ocasião. Vejam bem, já a minha mãe era enrolada com essa coisa de nome. O certo é que detestava ser Julieta e lá pelas tantas conseguiu trocar de nome para Júlia.
De volta ao Meriam, na hora de datilografar o documento (naquela época não havia uso de computador para este fim) algum anjo travesso disparou a letra errada. Anos depois solicitei a segunda via da Certidão, quando soube que no Livro de Registro eu era Mirian! Consagrado o errado como certo pelo uso, facilmente obtive retificação para Meriam. Assim perdi a oportunidade de deixar de repetir e explicar meu nome vezes sem conta.
Semana passada o supervisor de um setor da empresa passou de mesa em mesa para apresentar a nova colega de trabalho para nós. Do outro lado da sala alguém falou: “- Essa eu quero ver!”. Ouvidos atentos, o supervisor se viu então numa saia justa! A colega nova, a quem eu já havia me apresentado na hora do almoço, ajudou. “- Ele não se lembra, mas depois que me dizem o nome uma vez eu memorizo. É Meriane!”...
Será possível que se descubra a singularidade de uma pessoa numa palavra? Que tal, delicadeza? Há também a opção numérica; escolhido o número 8 se teria a oportunidade de representação do infinito como sonata inacabada ou de liberdade nas asas da borboleta 88. Melhor seria se identificar como amante da natureza, como o extraordinário Augusto Rushi, que amava beija-flores e orquídeas? Ou como já fez uma criança, que inocente se identificou como antena de televisão? De minha parte prefiro um sinal, o pontinho reticente...
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