Por Denise
Fernandes
vi as éguas
da noite e
elas não fugiram
seu pasto em meu corpo
seu sangue em meu destino
de árvore, seiva, poesia
sempre querendo ir a Casa do Sol
e lembrando que não pude chegar perto da Hilda
que fiquei olhando pra ela, com a sensação que ela
havia me notado
e não pude atravessar a sala
tocá-la
dizer-lhe
algumas palavras
pensei que se eu fosse outra conseguiria
e pasma comigo corri porta a fora
sei que ela ainda me espera
na sua noite de lançamentos
na são paulo úmida vaginal
eu tímida
querendo escrever,
escrevivendo
e ela lá, sentada,
em cima de seus poemas
na noite que nunca termina.
elas não fugiram
seu pasto em meu corpo
seu sangue em meu destino
de árvore, seiva, poesia
sempre querendo ir a Casa do Sol
e lembrando que não pude chegar perto da Hilda
que fiquei olhando pra ela, com a sensação que ela
havia me notado
e não pude atravessar a sala
tocá-la
dizer-lhe
algumas palavras
pensei que se eu fosse outra conseguiria
e pasma comigo corri porta a fora
sei que ela ainda me espera
na sua noite de lançamentos
na são paulo úmida vaginal
eu tímida
querendo escrever,
escrevivendo
e ela lá, sentada,
em cima de seus poemas
na noite que nunca termina.
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