Por Denise
Fernandes
Tava passando e vi a rosa no lixo
A flor
linda enfeitada para presente
assim, bem
viva, jogada de propósito
num ato
impensado, quem pensaria
em matar
uma rosa?
Ai de mim,
não cato a rosa
e também
não avanço
é cor e
perfume ali no lixo
quero
voltar salvar a Rosa
quase toda
aberta, e não volto
Você também
não volta
a flor sem
sentido ficou sentindo
você também
sem sentido
aberto ao
acaso, fluindo
cor e
perfume no vento.
Você jogou
a rosa,
venha
buscá-la, venha aguá-la
venha
amá-la. Que culpa tem a rosa
de ser só e
sem amor,
dói no
peito a solidão de quem ama.
A rosa
aberta nunca mais fechará
flor da
existência,
o amor que
existe além do amor,
prova de
tantas ideias e sonhos que
sonhei com
você e do meu ser
O que está
no lixo é antes alegria
corpo seu
que pensava meu
olhar seu
que eu pensava que era
para mim,
luz da alma sua
que se unia
a minha.
Dentro do
lixo, você, eu
aquilo que
eu pensava de nós
meus
sentimentos como restos de lixo
A rosa sabe
melhor, o meu amor
em
suas pétalas.
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