sábado, 14 de novembro de 2020

A matemática do amor

Por Meriam Lazaro




Viemos na madrugada
Sem compromisso ou arrimo
Tal como quem não quer nada
Somamos números primos
Tal como quem não quer nada
Beijamos devagarzinho
Sendo a lua azulada
Razão e luz do caminho
Sendo a lua azulada
Cúmplice deste carinho
Nossas mãos apaixonadas
Unidade e desatino
Nossas mãos apaixonadas
Percorrem inteiro destino
Da pele toda estrelada
Nossa adição e fascínio.

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