sábado, 16 de julho de 2016

Viagem

Por Meriam Lazaro




Enquanto os olhos navegam horizontes.
Já os ouvidos, cansados, procuram ser escutados.
Na trilha, os pés calçam botas silenciosas,
Na luta vã contra a pressa do mundo.
As mãos fazem da leveza, carinho,
Da força, o pão.
Os braços dão conforto a quem precisa.
A boca, mestra do egoísmo,
Aprende o caminho da amabilidade,
Unindo-se ao bom senso do olfato.
Todos os sentidos, sentinelas são da alma,
Que rendida, vagueia plena de Graça!

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