sábado, 23 de julho de 2016

Da janela

Por Meriam Lazaro




Da janela, o colibri
bica o doce dos hibiscos.
O gato, placidamente,
acompanha o pássaro-passeio...
Do avião, nuvem ausente,
o traço de fumaça desafia o ponto!
O pianista que assista ao espetáculo do céu em blues.
Para ler-me a palma, entre raios invertidos, 
o astro Sol embaralha as luzes da ilha corrente.
A sibipiruna, enciumada, salta amarelinha num só pé.
Contra o muro, apressada, sombra sem dono dá nó no asfalto.

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