Por Rayane Medeiros
Nem imagina Moço,
Mas penso em
você, às vezes,
Em dias frios,
sobretudo,
Quando meus pés
já não alcançam os seus,
Quando nossas
conversas ecoam em noites silenciosas
E meus
labirintos lamentam famintos tua ausência.
Você me faz
falta Moço,
Não o quanto
gostarias,
Mas fazes,
E invade meus
espaços inadvertidamente,
Como um gatuno
que ao cair da noite fica à espreita
Para em casas
alheias tornar-se Senhor do Mundo.
Sabe Moço,
Hoje vejo que
não foi a escassez de amor que nos distanciou,
Mas sim o
excesso
Que nos
consumiu,
Nos sufocou,
E por fim nos
desfez.
Me pego a
interrogar-me Moço,
Como seria tê-lo
novamente em meus braços,
Saborear as
alegrias perdidas,
As juras de amor
nunca pronunciadas
entre lençóis,
aos sussurros,
Num findar-se
prolongado.
Não sei não
Moço,
Mas quem ama
sabe aquilo que sente,
E a dúvida me
persegue questionavelmente.
O amor me é uma
incógnita -
Não o afirmo que
o sinto,
Assim como não o
nego.
Estou à deriva
Moço,
À deriva!
Tornastes-me a
referência entre meu antes e depois
Não sei se sigo
adiante
Ou se para ti eu
retomo
Não fujo,
simplesmente permaneço estática.
Mas Moço,
Não Minto
Finjo ou lamento
É em ti que penso!
Mas Moço,
Não Minto
Finjo ou lamento
É em ti que penso!
Lindo demais, tu brinca com as palavras e consegue passar um sentimento muito forte através dos textos, esse ficou realmente esplendido...
ResponderExcluirParabéns Jovem poeta !!!
ResponderExcluirAbraços
Muito obrigada rapazes, vocês como sempre, uns amores comigo! ;**
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