terça-feira, 6 de abril de 2021

Leituras maravilhosas na pandemia

Por Denise Fernandes




O melhor a fazer, durante a pandemia, é ler. Li os grandes mestres: Jorge Amado, Graciliano Ramos. Li poesia: Hilda Hilst, Elizabeth Bishop, Fabio Ramos, Sylvia Plath, Fernando Pessoa. Também mergulhei em livros de auto-ajuda, cabala, psicologia, astrologia, história, suspense. Claro, não podem faltar quadrinhos! Tornei-me mais feminista com o excelente livro "O mito da beleza", de Naomi Wolf.

Agora, estou lendo uma biografia do grande compositor Liszt. Coloco sua música esplêndida e fico lendo sua história (num livro velho, com as páginas amareladas). Meu filho me deu um kindle nessa pandemia: presente magnífico, que facilita a leitura e a aquisição de livros. Mas o papel também é bom.

Estou lendo um livro de contos maravilhoso, recém-lançado, chamado "Cidades sensíveis". Newton Moreno é um excelente dramaturgo e escritor. Ele discute - com muita imaginação, em histórias envolventes - tanto a espiritualidade quanto a sexualidade. Talvez eu esteja reduzindo seu trabalho com esse comentário, mas literatura é transcendência. Se você quiser comprar essa ótima obra, basta clicar AQUI.

Leio vários livros ao mesmo tempo. Geralmente, vou até o fim. Gosto muito de prefácios também. Enquanto você lê, sua vida fica mais intensa; seu amor aos outros se aprofunda. Você não está mais só: está com o autor do trabalho, e com a confraria oculta de seus leitores.

Cada livro guarda um mistério. Toda leitura é uma aventura. Sem esse turismo pelas letras, as paisagens podem se tornar monótonas. No teto branco do meu quarto, sim, há um mar de letras.

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