terça-feira, 13 de abril de 2021

De amor e fúria

Por Denise Fernandes




Minha solidão transcende a pandemia. Ela vem de antes, muito antes. Solidão no sol, na lua, no brilho das estrelas. Já era sozinha antes do isolamento social: a gente nasce e morre sozinho.

Mas o contato com arte remedia a solidão - tanto a existencial, como aquela do isolamento social. Um exemplo é esse "Uma História de Amor e Fúria". Trata-se de uma excelente animação brasileira, que foi escrita por Luiz Bolognesi (e dirigida pelo próprio Luiz, em parceria com Jean Cullen de Moura e Marcelo Fernandes de Moura). A obra cinematográfica foi lançada no Brasil em cinco de abril de 2013.

Esse filme nos incita a lutar e resistir. A história é linda, e os desenhos também. Não me cansei de vê-lo. Segurei o xixi para não perder nenhum pedaço. O enredo é apresentado de um jeito gostoso. Fiquei com muita vontade que meu neto, de dezesseis anos, também assista. Porque a ciência e a História não precisam ser mostrados de uma maneira chata.

Um livro que prova isso é o divertido "A História do mundo em cinquenta cachorros", de Mackenzi Lee. A historiadora relata casos tão engraçados com os animais; numa linguagem agradável, de forma sintética.

Hoje cai uma chuvinha que facilita ficar em casa. Amando cachorros, cuidando para que a História nos faça lutar. Vendo um bom filme, sentindo a companhia de todos os artistas que não abandonam a criação; mesmo em tempos difíceis. Boto uma sopa saudável para cozinhar. Corpo e alma juntos, na mesma direção.

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