Por Ana Paula Perissé
Movimento I
Olho-te
como se fosse
para sempre
a primeira vez
(perplexidades...)
e a cada poro
ou respiração tua
a descoberta
que me
refaz inteira
despedaçada
da vida
em
cada
movimento
nosso de fricção.
Chorus
suor de pele
roçando faíscas
enseadas perdidas
insensatas e acendidas
rastro de odor vermelho
em suspensão...
Movimento II
Sinto-te
como se fosse
para sempre
a última vez
e a cada
taça derramada
transbordante de nós
une a eternidade no instante
que sangramos
juntos
quando o infinito
se faz entre corpos de almas
sob vertigem de nó.
Chorus
sonhos de desejo
ancestral de fome
scintilla primeva
soma de nossos arcanos
em misterium coniunctionis
sem tempo
Movimento III
Transbordo-te
como se fosse o passado
para sempre
em ondas constelares
morte perfumada em cada gozo
a ser revivido logo
vigor de termos
sido amados
num lapso de tempo
dobra incontida
que retorna
torna
e nos faz
eternamente
Elipses noturnas.
(o tempo é o que fazemos
a cada suspiro de nós)
Olho-te
como se fosse
para sempre
a primeira vez
(perplexidades...)
e a cada poro
ou respiração tua
a descoberta
que me
refaz inteira
despedaçada
da vida
em
cada
movimento
nosso de fricção.
Chorus
suor de pele
roçando faíscas
enseadas perdidas
insensatas e acendidas
rastro de odor vermelho
em suspensão...
Movimento II
Sinto-te
como se fosse
para sempre
a última vez
e a cada
taça derramada
transbordante de nós
une a eternidade no instante
que sangramos
juntos
quando o infinito
se faz entre corpos de almas
sob vertigem de nó.
Chorus
sonhos de desejo
ancestral de fome
scintilla primeva
soma de nossos arcanos
em misterium coniunctionis
sem tempo
Movimento III
Transbordo-te
como se fosse o passado
para sempre
em ondas constelares
morte perfumada em cada gozo
a ser revivido logo
vigor de termos
sido amados
num lapso de tempo
dobra incontida
que retorna
torna
e nos faz
eternamente
Elipses noturnas.
(o tempo é o que fazemos
a cada suspiro de nós)
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