quinta-feira, 7 de junho de 2018

Vaga 66

Por Nana Yamada




Ei, venha cá:
Como posso te chamar?
Acho que sei como funciona sua vida
Porém, mal sei teu nome
Nem como posso te imaginar
Observei muita coisa
E tentei traduzir cada pensamento
Já sei de cor seus horários e hábitos
Por que você chega tão devagar?
Quando a vaga 66
É ocupada
Sei que estás pertinho de mim
Mas como eu poderia saber
Em qual corredor o encontrar?
Ei, rapaz bonitinho,
Nunca estive tão perto
Mas gosto da maneira que andas
E da maneira que olhas para minha janela
Joguei minhas tranças
Será que subirás?

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