sábado, 16 de junho de 2018

Grão

Por Meriam Lazaro




E assim nasce de novo,
renasce no amor o homem...
Em cada colo uma lágrima,
na boca da noite o riso.
Pegadas que a onda apaga,
de seu passado impreciso.
Ainda assim, quer novidade...
Dar de cara com o mundo!
Saciar a vaidade
que veste o anjo da fome.
Ele que já foi lume,
hoje é sombra, é pó,
incandescente pagode.
Seresteiro das estrelas...
Na Terra é homem só!

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