Por Mayanna Velame
Mariana clama
de olhos marejados.
Da lama e da terra,
vejo sonhos naufragados.
Do rio Doce,
resquícios
do sabor amargo.
Entre fotografias,
carros e bicicletas,
as mãos calejadas
se doam.
E o povo resistente
se coloca de pé.
Para as igrejas centenárias
badalarem imponentes.
Resgatando dos escombros
paludosos, toda fé!
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