sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Mariana II

Por Mayanna Velame




Mariana clama
de olhos marejados.
Da lama e da terra,
vejo sonhos naufragados.


Do rio Doce,
resquícios
do sabor amargo.


Entre fotografias,
carros e bicicletas,
as mãos calejadas
se doam.


E o povo resistente
se coloca de pé.
Para as igrejas centenárias
badalarem imponentes.
Resgatando dos escombros
paludosos, toda fé!

Nenhum comentário :

Postar um comentário