Por Fabio Ramos
um
vulto
sob o muro
uma
cauda
em frenesi
quem dorme com
esse miado?
gato
não dispõe
de asas
(mas nem carece)
ele empesteia
quintais
no
vão
esgueira-se
nas
alturas
equilibra-se
usando
as
sete vidas
que lhe atribuem
e assim
como
veio
(desaparece)
a
fugir
dos arremessos
da
vizinhança
Lindo poema, Fábio! Gatos são fantásticos!
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