Por Denise
Fernandes
E ainda não
esqueci o lançar-se do cantor de rock. No meio do show, no centro do ápice
pessoal, somos testemunhas desse voo impossível. Ele se joga no ar. Não
encontra as mãos de seus fãs, mas sim o improvável asfalto. Depois, as mãos dos
seguranças (que não sabem ser macias).
Talvez haja
uma loucura parecida com a do cantor de rock. De certa forma, tenho me atirado
no asfalto. Onde eu pensava ter mãos amorosas, encontrei o nada. O amor exige paciência
de faquir. Realizar-se também.
Não sei se
é realmente necessário mergulhar no ar, como o cantor, para saber. Na ousadia e
no gesto louco, porém, há um forte sentimento de que somos, em grande parte,
desejo e imaginação – e que estamos sós em nossos voos. Mesmo numa plateia
imensa.
Adorei seu comentário. Vou lançar meu livro de crônicas domingo, dia 13/12, das 17 às 22h, na cantina Tia Rosa, Rua Heitor Peixoto, 728. Cambuci. Se puder, apareça. O livro de crônicas está à venda também no formato e-book.O endereço da versão digital é :
ResponderExcluirhttps://clubedeautores.com.br/book/199552--Entendendo_o_Sol
A versão digital do livro é no formato E-PUB
e pode ser lida em qualquer e-reader (Kindle, Kobo, Lev, etc.)