Vem, amor
Com tuas sutilezas
Frear meus anseios,
Aplacar medos,
Satisfazer desejos,
Trocar branduras,
Inibir fugas...
Com tuas sutilezas
Frear meus anseios,
Aplacar medos,
Satisfazer desejos,
Trocar branduras,
Inibir fugas...
Pois é de ti que preciso, amor,
De teus pés no chão
A atrair-me pro eixo,
Quando muito voo, doendo por dentro,
E tua força me eleva, consciente
Da simbiose que nos conecta,
Protegendo-nos do mal que aos amantes afeta.
De teus pés no chão
A atrair-me pro eixo,
Quando muito voo, doendo por dentro,
E tua força me eleva, consciente
Da simbiose que nos conecta,
Protegendo-nos do mal que aos amantes afeta.
Vem, meu amor,
Com teu corpo
Tomar o meu,
Afirmar com maestria
Que nele já outro não cabe,
Porque não só a carcaça é tua,
Mas a alma que a ocupa.
Com teu corpo
Tomar o meu,
Afirmar com maestria
Que nele já outro não cabe,
Porque não só a carcaça é tua,
Mas a alma que a ocupa.
Contigo serei feliz,
Nos anos que virão,
Em abençoados cuidados
Que nos nortearão e,
Numa permanente oblação,
Por já não só o quinhão do amor obter,
Mas a plenitude de sua dimensão.
Nos anos que virão,
Em abençoados cuidados
Que nos nortearão e,
Numa permanente oblação,
Por já não só o quinhão do amor obter,
Mas a plenitude de sua dimensão.
Amém.
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