Por Ana Paula Perissé
te quero quando me deseja e me vira de costas
numa mínima pia sem cor
e me chega e me penetra por trás
se curvando ao meu corpo
tu que não te inclinas a ninguém
e lê minhas marcas, minhas sardas e sinais
como se num oráculo
fosses para uma batalha.
tu, que não te curvas a ninguém
respira comigo e me acaricia o mapa de minhas costas
segura em minha cintura
e inteiro e inclinado
ofegante
.
descobre senhas para novas batalhas
em meus poros suados
.
dizem que há príncipes que assim
conquistaram novos impérios
.
e eu não sei quem os perdeu.
numa mínima pia sem cor
e me chega e me penetra por trás
se curvando ao meu corpo
tu que não te inclinas a ninguém
e lê minhas marcas, minhas sardas e sinais
como se num oráculo
fosses para uma batalha.
tu, que não te curvas a ninguém
respira comigo e me acaricia o mapa de minhas costas
segura em minha cintura
e inteiro e inclinado
ofegante
.
descobre senhas para novas batalhas
em meus poros suados
.
dizem que há príncipes que assim
conquistaram novos impérios
.
e eu não sei quem os perdeu.
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