Por Ana Paula Perissé
(Ao poeta dos lindos olhos azuis) |
Dar-se ao olhar
e cada vez mais
e mais cansado
nocturnamente
para que o domínio do uso
do aqui e agora
transforme-se no imponderável
da liberdade insegura.
Dar-se ao olhar
azul
improvável
que escapa
da percepção passageira
azul-piscina
azul-turquesa
azul-paixão
mas qual nuance de azul?
(todas)
ou quiçá
um azul-cansado
de tanto ver-o-mundo
atravessado pelo porvir
da brisa fresca da madrugada
entrega de olhos
marejados de mundos
Dar-se ao olhar
ao Outro
livre
da-se ao olhar
sem ter
sem querer ser
muito
nu
dar-se ao Outro
em azul
e cada vez mais
e mais cansado
nocturnamente
para que o domínio do uso
do aqui e agora
transforme-se no imponderável
da liberdade insegura.
Dar-se ao olhar
azul
improvável
que escapa
da percepção passageira
azul-piscina
azul-turquesa
azul-paixão
mas qual nuance de azul?
(todas)
ou quiçá
um azul-cansado
de tanto ver-o-mundo
atravessado pelo porvir
da brisa fresca da madrugada
entrega de olhos
marejados de mundos
Dar-se ao olhar
ao Outro
livre
da-se ao olhar
sem ter
sem querer ser
muito
nu
dar-se ao Outro
em azul
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