Por Ana Paula Perissé
vale um olhar
sem direção certa
acima do corpo
que jaz em quietude
no silêncio daquilo que só
desconheço
no sofrimento de querer
parar o tempo?
vale cindir-se em lágrimas
soluçar
arfar sem ar
salgada face
ressequida de almas
em disparate com vida
que escolhemos
viver?
vale a sombra que me devora
enquanto escrevo
sem alívio
metáforas nonsense
em impulsos
vícios que devora
vontades ?
(dependência insana
do absurdo que me esvai)
construo
castelos de areia ou
flores varridas
até para meu túmulo.
sem direção certa
acima do corpo
que jaz em quietude
no silêncio daquilo que só
desconheço
no sofrimento de querer
parar o tempo?
vale cindir-se em lágrimas
soluçar
arfar sem ar
salgada face
ressequida de almas
em disparate com vida
que escolhemos
viver?
vale a sombra que me devora
enquanto escrevo
sem alívio
metáforas nonsense
em impulsos
vícios que devora
vontades ?
(dependência insana
do absurdo que me esvai)
construo
castelos de areia ou
flores varridas
até para meu túmulo.
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