Por Ana Paula Perissé
eu olho para o nada
enquanto meu chá esfria
nele se encerra quase tudo
que nunca haverei de saber
as sombras sempre me acompanham
nelas confio
plenamente
porque só em sua opacidade
tenho a consciência do não-saber
que docemente
autoriza-me
a ser o que sou
sou blasé e p/b
só por fora
quem me conhece sabe...
mais de mim
do que eu mesma
posto que confio em meus amores
(também)
são o colorido
de minhas sombras
a alegria que me impulsiona
à criação que me faz
VIVA em vida...
enquanto meu chá esfria
nele se encerra quase tudo
que nunca haverei de saber
as sombras sempre me acompanham
nelas confio
plenamente
porque só em sua opacidade
tenho a consciência do não-saber
que docemente
autoriza-me
a ser o que sou
sou blasé e p/b
só por fora
quem me conhece sabe...
mais de mim
do que eu mesma
posto que confio em meus amores
(também)
são o colorido
de minhas sombras
a alegria que me impulsiona
à criação que me faz
VIVA em vida...
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