Por Meriam Lazaro
A boca da noite
me acolhe num murmúrio.
Eu que sempre fui sol,
desta náusea não me orgulho,
Mas de assombro me revisto,
planto e colho só narciso.
Envergonhado me recolho
quando no espelho vejo a sombra
que se parece comigo.
me acolhe num murmúrio.
Eu que sempre fui sol,
desta náusea não me orgulho,
Mas de assombro me revisto,
planto e colho só narciso.
Envergonhado me recolho
quando no espelho vejo a sombra
que se parece comigo.
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