Por Meriam Lazaro
Quem será esse poeta
que a vida atiça e cala,
faz da letra a própria festa
quando em silêncio resvala?
Será ele um vampiro,
desses que o verso abala,
roubando gosto e suspiro
de um amor que jamais fala?
que a vida atiça e cala,
faz da letra a própria festa
quando em silêncio resvala?
Será ele um vampiro,
desses que o verso abala,
roubando gosto e suspiro
de um amor que jamais fala?
Só o ouvimos no deserto
da cidade ou do Saara.
Mago pobre e descalço
que a rima desampara...
Terá sido dele o dardo
que ainda hoje dispara,
faz pular de uma cartola
fina flor, palavra rara?
da cidade ou do Saara.
Mago pobre e descalço
que a rima desampara...
Terá sido dele o dardo
que ainda hoje dispara,
faz pular de uma cartola
fina flor, palavra rara?
Mas poeta, poetinha,
sinta-se bem
nesta sala espelhada,
antes minha...
Hoje em mil faces se espalha!
sinta-se bem
nesta sala espelhada,
antes minha...
Hoje em mil faces se espalha!
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