Por Oswaldo Antônio Begiato
Não sei se ainda tenho sonhos.
Perco-os na medida em que o amor
Dentro de mim se remexe entre as cinzas
E eu o cubro rapidamente.
Penso que, com isso, deixo meu coração blindado.
E blindando meu coração, penso que não poderei mais amar.
Mas quando adormeço,
Supondo estar protegido
Pelo aço que guarda meu coração,
Ponho-me a sonhar... A sonhar!
Contigo, sempre... Sempre!
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