sábado, 16 de setembro de 2017

Sopro de primavera

Por Meriam Lazaro




Na catedral os sinos dobram ao mal de amor,
Enquanto olhos se apequenam no horizonte.
Convém dizer adeus a tantas certezas...


Se o homem cala, ouve de Deus o clamor?!
Já as flores se antecedem à primavera.
Curva-se a Terra em respeitosa beleza.


O sol inunda o rio de dourado espanto.
Voa o pássaro, sem saber de sua leveza.

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