Por Ana Paula Perissé
"Ao sondar o verso, o poeta entra nesse tempo de desamparo..."
(Maurice Blanchot)
persistir aos bordos
de cada fuga
e ao som
daquilo que nos
liberta do ser
das coisas
esbanjam voos,
quando em fúria,
ao tênue descanso
daquele pássaro
(urbano)
estive com todo o resto.
tem-me de ti
em muito de luz.