Por Mayanna Velame
Da janela do meu apartamento
Vejo teu sorriso, vejo teu tormento.
Avisto o mundo e seu descontentamento.
Entre ruídos e buzinas
Luzes cintilam
E antenas de tevê
Nos sintonizam para quê?
Carros importados
Maiores e menores abandonados
Correm e choram por quê?
Se,
No horizonte,
Aviões seguem distante
Para o nunca mais.
Somos, apenas, como navios
Em busca de sossego, em busca de cais.
Nesta cidade que finge dormir
Para sonhar com um pouco de paz.
As tuas letras pensantes neste poema de raro esplendor, traduzem o lado triste do mundo pelas vicissitudes a que estamos sujeitos, Mayanna. Entretanto, o contexto triste não é o bastante para ofuscar o borilho dos teus versos magistrais. Parabenizo-te por isto e pelo maravilhoso blog, com votos de continuado sucesso e profunda paz. Cordial e fraterno abraço.
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