Por Daniella Caruso Gandra
Assim como o
mistério que há na noite, na luz que vem de sua escuridão, da lua que escolhe
um ponto da rua pra iluminar, e de um suave ruído que o silêncio vem quebrar, é
o mar em mim sem aportar.
Jeito que
destila ânsias, feito resina, se fixa sem se debater, no meu peito a
temperatura se adita a romper estados pantanosos tão comuns em meu ser.
Sem perceber,
quase como um filete que a inércia vem mover, me desfibrila e reverte o quadro
de pintura íntima ainda inacabada de mim.
Taciturnamente,
gesticulo o nascer das palavras que instantaneamente meu coração exorta na
medida em que o tempo desembarca no meu rito de passagem nada popular.
E aí, quero
dizer, daqui, meu espírito, sem qualquer desvelo, nem traçamento, transpõe a
minha razão, superando toda ilusão.
E as tuas palavras, mansamente visitaram meu âmago. Abraços poéticos!
ResponderExcluir