Por Ana Paula Perissé
abri receosa
parte do céu
com requinte
de crepúsculo
assim fico
porque me lê em meus seios
e eu passo a faca no poema
de onde por enquanto
não tem cortina à prova de fenda.
parte do céu
com requinte
de crepúsculo
assim fico
porque me lê em meus seios
e eu passo a faca no poema
de onde por enquanto
não tem cortina à prova de fenda.
inesperadas rugas
pedem traços novos
depois de tanto tempo
de 1´dança
brincam de passado
porque não há tempo
é por aqui
que aparece sem muito retorno
a chave de mergulhar em época
eterna de instantes
o amor do eu te amo.
pedem traços novos
depois de tanto tempo
de 1´dança
brincam de passado
porque não há tempo
é por aqui
que aparece sem muito retorno
a chave de mergulhar em época
eterna de instantes
o amor do eu te amo.
recuo de onda
ainda.
(para sempre
para nós)
para nós)
paúra iminente do intenso
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