Por Fabio Ramos
O cinza da fuligem,
Lançada pelos escapamentos,
Deu lugar ao verde da paisagem bucólica.
Ar puro oxigenando os pulmões.
Frutas colhidas no pé,
Plantadas por nossas próprias mãos.
O convívio com a gente do interior
(enrolando seus cigarros de palha
e desembuchando “causos” assombrosos).
Nunca precisei de muito.
A casa rebocada,
Erguida a muito custo,
Satisfaz inteiramente às minhas necessidades.
O domicílio dos sonhos...
Os lábios da mulher amada...
A plenitude das pequenas coisas...
– Está na hora do almoço!
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