sábado, 1 de maio de 2021

Tão sem destino

Por Meriam Lazaro




Navega, navega a maresia
em memórias de dunas macias
Enxuga esse pranto…


Encapela, encapela a agonia
em saudades nas horas tão frias
Abarca esse cântico…


Peregrina, peregrina e vazia
em solitária caravana que desafia
Segue o caminho…


Escreva, escreva a poesia
em escalada de sombra ou luzidia
Tão sem destino…


Sossega, sossega esta porfia
em tua evolução o Mistério confia
Como aqui veio…

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