Por Ana Paula Perissé
quando
eu não mais ver
as estrelas
claras no céu
( de ontem ou de sempre)
tampouco
sentir o aroma
da Dama da Noite
a embriagar viventes
de pálidas tendências a tecer
encantamentos
é porque
deixei de lado
a melancolia ardente
de meus lábios
cerrados nos teus
e a teus pés, Saturno!
outra vez
minhas células incensadas
não compartilham
a distância
da ausência de nós.
Mutações crescentes
de desejos cindidos
por vontade alheia de mim
a dor só é minha
sem o rubor da tua pele
( meu olhar estremecido de vida)
eu não mais ver
as estrelas
claras no céu
( de ontem ou de sempre)
tampouco
sentir o aroma
da Dama da Noite
a embriagar viventes
de pálidas tendências a tecer
encantamentos
é porque
deixei de lado
a melancolia ardente
de meus lábios
cerrados nos teus
e a teus pés, Saturno!
outra vez
minhas células incensadas
não compartilham
a distância
da ausência de nós.
Mutações crescentes
de desejos cindidos
por vontade alheia de mim
a dor só é minha
sem o rubor da tua pele
( meu olhar estremecido de vida)
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