Por Ana Paula Perissé
Passagens
venham me atravessar!
Toques de violinos
que já me viveram
de vidas póstumas
paragens do futuro
com sabor acre
no meu corpo
cordas a pulsar
em ritmos de diafragmas
amantes.
Paisagens de travessias
em retalhos de atalhos
costurados pelas notas
de cada som
vibrante
atonal
de cada passo
de cada olhar entre bailarinos
sozinhos de luas.
Cadências passadas
no bater de saltos
incansáveis
no tablado rubro do imponderável.
Venha, gitano!
tomar-me
em cálices de
pequenos perfumes de mim
poros suados
corpos cansados
semblante ávido
pela derradeira música
que nos resta
de sermos
apenas
passageiros fadados
ao esquecimento da carne
espiritual.
venham me atravessar!
Toques de violinos
que já me viveram
de vidas póstumas
paragens do futuro
com sabor acre
no meu corpo
cordas a pulsar
em ritmos de diafragmas
amantes.
Paisagens de travessias
em retalhos de atalhos
costurados pelas notas
de cada som
vibrante
atonal
de cada passo
de cada olhar entre bailarinos
sozinhos de luas.
Cadências passadas
no bater de saltos
incansáveis
no tablado rubro do imponderável.
Venha, gitano!
tomar-me
em cálices de
pequenos perfumes de mim
poros suados
corpos cansados
semblante ávido
pela derradeira música
que nos resta
de sermos
apenas
passageiros fadados
ao esquecimento da carne
espiritual.
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