Por Denise Fernandes
A beleza poética da Natureza. O tato. A suavidade do contato da pele, que nos diz tanto do indizível. O sensual que, além do sexual, nos une à pessoa desejada.
A delicadeza das sensações. O pescoço, que carrega o sensual, unindo corpo e mente. As glândulas trazendo nosso humor. O sorriso? Esse cumprimento que vem da alma, e diz tanto do invisível.
O touro pastando calmo, tranquilo, mas também com sua força capaz de fúria. A teimosia? Essa insistência que brota da mente-coração e nos faz persistir. A garganta, com sua voz, permite alcançar o outro; ponte para a solidão.
O canto e sua alegria ardente, colorida. Sua força. A terra fértil, úmida, seiva de tudo que é verde, prosperidade. Tudo aquilo que posso chamar de "meu", mesmo que não seja realmente meu. O reflexo do gostar, além de mim, nas minhas posses, onde o ego se expande em gostos e apreços.
O sentimento que nos emociona, que conhecemos. Os valores que agregam à matéria uma condição de troca. O apego, com o que ele traz de carinho, e dedicação.
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