Por Oswaldo Antônio Begiato
Do beijo primeiro que hoje me deste
depois de uma longa solidão,
quero guardar o espanto:
– O espanto grave,
com o qual minha boca se deixou perfumar.
Quero guardar o espanto absurdo
com o qual ele encarcerou minhas palavras.
Guardá-lo-ei fielmente
na imortalidade que agora me pertence.
Nenhum comentário :
Postar um comentário