domingo, 23 de setembro de 2018

Teu servo

Por Oswaldo Antônio Begiato




Do beijo primeiro que hoje me deste
depois de uma longa solidão,
quero guardar o espanto:
 O espanto grave,
com o qual minha boca se deixou perfumar.


Quero guardar o espanto absurdo
com o qual ele encarcerou minhas palavras.


Guardá-lo-ei fielmente
na imortalidade que agora me pertence.

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