Por Ana Paula Perissé
dói quando a porta entreaberta reverbera cais
dentro de mim
dói quando a lua dança e cresce e míngua
em ritmos tão longe
de mim
dói quando a chama vermelha de uma vela
incendeia 1´fragmento obscuro
de mim
dói quando alcovas não mais abrigam
tuas entranhas em fogo
agora distantes
de mim
dói quando me desconheço mulher em amor derramado
esfacelado de frente
distante de mim
dói quando me chegam fantasmas de tua alma
a me rondar tão perto
dói quando as farpas de palavras minhas
sofrem anorexia poética
tão perto da escrita que não se faz
dói quando ele se vai sem saber como e porquê
ama-se tanto a esmo
com o dolor de veias rubras tão perto de feridas
cruas& suculentas
dói saber que nunca soube
de mim
dentro de mim
dói quando a lua dança e cresce e míngua
em ritmos tão longe
de mim
dói quando a chama vermelha de uma vela
incendeia 1´fragmento obscuro
de mim
dói quando alcovas não mais abrigam
tuas entranhas em fogo
agora distantes
de mim
dói quando me desconheço mulher em amor derramado
esfacelado de frente
distante de mim
dói quando me chegam fantasmas de tua alma
a me rondar tão perto
dói quando as farpas de palavras minhas
sofrem anorexia poética
tão perto da escrita que não se faz
dói quando ele se vai sem saber como e porquê
ama-se tanto a esmo
com o dolor de veias rubras tão perto de feridas
cruas& suculentas
dói saber que nunca soube
de mim
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