Por Oswaldo Antônio Begiato
É a saudade áspera de mim mesmo
O buraco negro por onde me entranho
Nas profundezas de meu espírito revel
E reviro, aflito, minhas gavetas internas
À busca das lendas que faziam, do mundo,
Meu mundo azul e coberto de quimeras.
Não me lembro mais onde elas estão;
Eu, temeroso, as guardei bem guardadas
Quando era ingênuo escutador de estórias.
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