Por Mayanna Velame
Os dias se fragmentam.
São capítulos que ajudamos a protagonizar. Acordamos, levantamos e procuramos o
par de chinelos, perdido embaixo da cama. Observamos nosso rosto no espelho do
banheiro. A exaustão é notável, porém, continuamos.
Essa água gelada irrita
os poros. Em um ritmo veloz, iniciamos a rotina diária. Na cozinha, o apito da
chaleira anuncia mais um café da manhã. Pão quente sobre a mesa. Primeiras
notícias sendo veiculadas nas rádios. Aos poucos, outro dia vai se modelando;
ganhando forma.
Trabalho, relatórios,
colegas, broncas do chefe. Nove, dez, onze, meio-dia. Metade da jornada foi
cumprida. No almoço, temos carne, arroz, feijão e farofa. É preciso tomar
cuidado com a saúde. Colesterol e glicose devem ser controlados. Isso impera
nas dicas de saúde, que são recomendadas pelos guias da boa alimentação.
O mundo gira, mas a
vida parece estagnada, acorrentada, emaranhada nas teias do descontentamento.
Viver é correr
riscos, leitor! Viver é machucar quem está ao redor. Viver é saber dizer adeus.
É chorar, cantar, sorrir, viajar, amar, odiar.
Viver é uma aventura.
E é balanceada entre perdas e ganhos. Somos personagens de nossas emoções e
frustrações. Resultamos das nossas vitórias e derrotas. Viver é um sonho que
acreditamos ser a vida.
Difícil mesmo é se equilibrar nessa corda bamba... Lindo texto!
ResponderExcluirOlá, querida!
ResponderExcluirA vida é assim: um risco constante...
Grata pela leitura!
Mayanna Velame