sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Vida

Por Mayanna Velame




Os dias se fragmentam. São capítulos que ajudamos a protagonizar. Acordamos, levantamos e procuramos o par de chinelos, perdido embaixo da cama. Observamos nosso rosto no espelho do banheiro. A exaustão é notável, porém, continuamos.


Essa água gelada irrita os poros. Em um ritmo veloz, iniciamos a rotina diária. Na cozinha, o apito da chaleira anuncia mais um café da manhã. Pão quente sobre a mesa. Primeiras notícias sendo veiculadas nas rádios. Aos poucos, outro dia vai se modelando; ganhando forma.


Trabalho, relatórios, colegas, broncas do chefe. Nove, dez, onze, meio-dia. Metade da jornada foi cumprida. No almoço, temos carne, arroz, feijão e farofa. É preciso tomar cuidado com a saúde. Colesterol e glicose devem ser controlados. Isso impera nas dicas de saúde, que são recomendadas pelos guias da boa alimentação.


O mundo gira, mas a vida parece estagnada, acorrentada, emaranhada nas teias do descontentamento.


Viver é correr riscos, leitor! Viver é machucar quem está ao redor. Viver é saber dizer adeus. É chorar, cantar, sorrir, viajar, amar, odiar.


Viver é uma aventura. E é balanceada entre perdas e ganhos. Somos personagens de nossas emoções e frustrações. Resultamos das nossas vitórias e derrotas. Viver é um sonho que acreditamos ser a vida.

2 comentários :

  1. Difícil mesmo é se equilibrar nessa corda bamba... Lindo texto!

    ResponderExcluir
  2. Olá, querida!
    A vida é assim: um risco constante...
    Grata pela leitura!

    Mayanna Velame

    ResponderExcluir