sábado, 27 de abril de 2019

Banalidade

Por Meriam Lazaro




Meu umbigo gira mundo,
Dá a volta e volta igual
Tão da física, profundo,
E eu em volta do tal.


Foi meu contato primeiro,
Primeiro corte abissal,
Tesoura nova, parteira,
Cravada no bananal.


Se me calo ou fico mudo,
Uso enfeite absurdo,
Palavra, pra ficar mal.


Seja de qualquer maneira,
Abandoná-lo é besteira.
Qualquer saída é banal.

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