Por Fabio Ramos
Lugar de sapato
É pendurado
Nos fios elétricos
Pombos e restos de pipa
Completam a decoração
Bate-bola diário
No portão do vizinho
Odiado pelos demais
Alguém vai sair
Pra reclamar
A moto sem escapamento
Do mano sem emprego
Em barulho compete
Com carro tocando funk
No volume máximo
Água encanada
Na torneira do barraco
É supérfluo
Diferente do celular
Que lançaram outro dia
Sol batendo na laje
Não chega ao beco
Sempre escuro
Tão movimentado
Gíria xingamento ameaça
Desce mais uma pinga
Seu Moacir
Muitooo bommm, só mesmo a marvada para aliviar tanta indiferença com a vida que a seu "joão-ninguém" não lhe é alheia. Abraços mil, como eu gosto de ler tudo isso! ótima semana pra você.
ResponderExcluirEnquanto mais um copo de pinga é servido, as pessoas continuam de braços cruzados (esperando a intervenção de um messias que não virá). É muito comodismo, Daniella... Muito obrigado pelas palavras! Abraços.
ExcluirSim, é um marasmo coletivo! Valeu, abração, ótimo fim de semana.
Excluirimpossível não sentir uma pontinha d empatia por td isso...me lembra "Qdo A Maré Encher"...
ResponderExcluirRealidade circundante estática, imutável...
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