Por Ana Paula Perissé
acreditaria
que morremos flor
mesmo em solo
fértil?
há desmesura de nada conter
o imenso do que se finda.
morremos mata
morremos lua
mas separados
teu corpo de argila
e tua inexistência
pousam em meu corpo nu
e pesa;
brando, o tempo ainda
escorre nas paredes.
ser terra e dizer novamente
leva o tempo
do acaso
.
(éramos muitos
agora, ninguém)
que morremos flor
mesmo em solo
fértil?
há desmesura de nada conter
o imenso do que se finda.
morremos mata
morremos lua
mas separados
teu corpo de argila
e tua inexistência
pousam em meu corpo nu
e pesa;
brando, o tempo ainda
escorre nas paredes.
ser terra e dizer novamente
leva o tempo
do acaso
.
(éramos muitos
agora, ninguém)
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