terça-feira, 12 de março de 2019

Texto

Por Denise Fernandes




"Vi na solidão um silêncio de concha", escreve Manoel de Barros. Assim, escrevo a ti, na esperança amarga de outros dias. Como escarola, na salada do bandejão da universidade pública. Não tenho mais saudades. Sou só defeitos em busca da perfeição. Confusão de coisas, de palavras, de amores. Amanhã vou amanhecer mais humilde. Como um pássaro molhado de chuva.

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